"Fotografar é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração". Uma frase simples, ao mesmo tempo complexa, a fórmula perfeita para a fotografia perfeita. Quem a proferiu aplicou-a, e de forma exemplar... Henri Cartier-Bresson.

Eu...

Amador e apaixonado pela arte de “congelar momentos”, herdei do meu pai o gosto pela fotografia. No virar do século, com a minha primeira “bridge” digital, abracei este meu hobby e nunca mais parei... Percebi a complexidade da fórmula de Bresson, e a dificuldade em conjugar os ingredientes nela contidos... Sou apenas um amador, e nessa condição respeito e admiro aqueles que se destacam nesta nobre arte, e sem pretensões, vou fazendo os meus registos até onde a minha linha de mira, cabeça e coração, o permitirem.

A todos os que visitam este meu espaço, deixo os meus cordiais agradecimentos.
________________________________________Miguel Rezende
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terça-feira, 5 de maio de 2009

| hino ao porto |

Há dias em que nos apetece quebrar a rotina, fugir ao stress do dia-a-dia, abandonar tudo e fazer aquilo que mais gostamos de fazer. Foi o que decidi naquele fim de tarde de Abril.
Sai do emprego, entrei no carro, só parei 40 minutos depois no Jardim do Morro em Vila Nova de Gaia. A chuva puxada a vento caia com intensidade no pára-brisas, preparei a máquina fotográfica e ali fiquei à espera da oportunidade. Uma hora mais tarde parava de chover, sai do carro aproximei-me do muro junto à ponte D. Luís, e pude deslumbrar a fantástica atmosfera que envolvia a paisagem, a cidade que me viu nascer estava mais fotogénica que nunca, não queria perder a oportunidade de registar o momento, voltei ao carro, agarrei no equipamento. Montei a máquina no tripé com disparador remoto, alterei alguns parâmetros na Canon (ISO 100 para obter imagens com o menor ruído possível, bloqueei o espelho para evitar vibrações durante a longa exposição), aguardei pelo momento que me pareceu transmitir mais dramatismo, estava em plena "hora mágica" (hora que antecede o completo ocaso), a iluminação pública acabava de ser ligada adquirindo o tom alaranjado característico. Fiz alguns testes de exposição, rodei a máquina fotográfica sobre o eixo do tripé, de forma a que a ponte entrasse no enquadramento. Assim que o metro atravessou, fiz a primeira exposição, seguindo-se mais duas rotações e consequentes exposições. Em casa fiz a fusão das três exposições no photoshop. O resultado surpreendeu-me.

Dados técnicos:
Canon EOS 350d | Canon EF-S 18-55mm
Manual | 4s | f/11 | ISO 100 | 21mm
3 fotografias RAW + Photoshop lightroom + Photoshop CS3


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